Governo de SC assina a liberação ambiental para operação da Golar Power, em Garuva.
31/05/2021Na última sexta-feira (28), na sede da ACIJ – Associação Empresarial de Joinville, o prefeito de Garuva, Dr. Rodrigo Adriany David e o governador do estado Carlos Moisés, assinaram o termo de liberação da licença ambiental de operação para construção de uma estação de distribuição de combustível no município de Garuva.
O projeto do Terminal Gás Sul (TGS) prevê a construção de um terminal marítimo (offshore), em São Francisco do Sul e o city gate terrestre (onshore), em Garuva. O terminal offshore receberá o gás dos navios, e enviará o produto para o city gate através dos 31km de gasoduto da Golar que deverão ser instalados de forma compartilhada na faixa já existente na região, pertencente ao Oleoduto Santa Catarina-Paraná (Ospar). A licença foi emitida pelo Instituto de Meio Ambiente de SC (IMA) e habilita a New Fortress Energy (NFE) para a chamada pública. A previsão é de que esteja operando em abril de 2022.
Para o prefeito de Garuva, Dr. Rodrigo Adriany David, a estação de entrega instalado em Garuva é fundamental para o projeto: “esta é a fase mais importante, onde o gás deixará de ser um gás da Golar e passa a ser um gás da operadora. Aqui começa efetivamente a operação catarinense”, afirmou.
O prefeito salienta que a sociedade também se beneficiará diretamente com a construção da estação. “Além de ser muito importante para a indústria, a operação também vai proporcionar incremento à arrecadação de ICMS, que retorna em serviços para o cidadão, como educação, saúde e segurança. Esse é um marco gigante para Garuva”, frisou.
De acordo com o diretor executivo da Golar Power no Brasil, Victor Santos Raposo, o projeto trará diversos benefícios, como conectar os mercados brasileiro e global de gás; prover tarifa de transportes menores, e permitir a ampliação da capacidade de transporte do trecho Sul do Gasbol. “O projeto tem o investimento direto na ordem de 500 milhões de reais e terá cerca de 320 milhões de reais por ano de arrecadação para o Estado, e mais dois mil empregos durante a sua operação”, afirma.
O presidente do IMA, Daniel Vinícius Netto, destacou a importância da obra para Santa Catarina e também para o Brasil. “O gasoduto submerso não tem significativo impacto ambiental na plenitude da operação. De toda forma, o IMA tomou todas as precauções, estabelecendo diferentes condicionantes, para garantir a preservação ambiental. Este empreendimento representará o incremento de um novo modal de gás (GNL) não somente para nosso estado, mas para o Brasil e até mesmo para outros países”.