Ministério Público do RJ inicia campanha para monitorar estádios contra torcedores racistas, homofóbicos e xenófobos

Presença de promotores do MP nos eventos esportivos será uma constante, com monitoramento tanto presencial quanto por câmeras de segurança; órgão incentiva as pessoas a denunciarem

MAURICIA DA MATTA/W9 PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Jogadores de Bahia e Internacional entram em campo com faixa contra o racismo, em jogo da primeira rodada do Brasileirão

O Ministério Público do Rio de Janeiro lançou uma campanha inovadora para combater atos discriminatórios em estádios de futebol. A iniciativa, intitulada “Estamos Vigilantes”, tem como objetivo coibir manifestações racistas, xenófobas e homofóbicas durante os jogos, com foco especial nas competições da Conmebol (Sul-Americana e Libertadores). A presença de promotores do MP nos eventos esportivos será uma constante, com monitoramento tanto presencial quanto através de câmeras de segurança, para identificar e agir contra qualquer comportamento preconceituoso.

A decisão de colocar promotores nos estádios surge como resposta a incidentes frequentes de discriminação, como as imitações de macacos por torcedores sul-americanos contra brasileiros. O Ministério Público está incentivando os torcedores a denunciarem tais atos às autoridades presentes, como segurança privada, Polícia Militar e promotores. Esta medida visa criar um ambiente mais seguro e respeitoso para todos os frequentadores dos estádios, promovendo a inclusão e o respeito mútuo.

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Um exemplo recente que ilustra a necessidade dessa campanha ocorreu no futebol brasileiro, envolvendo o jogador boliviano Miguelito, do América-MG. Ele foi detido por suposta injúria racial contra um jogador do Operário-PR. Este incidente destaca a urgência de medidas eficazes para prevenir e punir atos discriminatórios. Com a campanha “Estamos Vigilantes”, o Ministério Público espera evitar a repetição de casos semelhantes, utilizando a tecnologia e a colaboração dos torcedores para identificar e responsabilizar os infratores.

*Com informações de Rodrigo Viga

*Reportagem produzida com auxílio de IA